Glitter Comments - http://www.glittergraphictext.com

sábado, 21 de março de 2009

BUSACAR O MELHOR




A melhor sensação da vida interior é a capacidade de sentir as coisas mais simples. Para isso é preciso serenidade e uma incansável busca do desejo espiritual.

Dia após dia, centrar os pensamentos nos anseios e aspirações, sem distrações, sem que a ilusão nos afaste do caminho.

Calcular sempre a que altura estão os nossos ideais.
Não recuar diante dos obstáculos e dificuldades.

Buscar a própria superação cada vez com mais coragem para enfrentar os desafios do “novo”.

Buscar o “melhor” para nós, a cada nova oportunidade, com confiança e tranqüilidade. Assim, estaremos sempre um passo a frente.

Podendo ir cada vez mais longe, e alcançar nosso objetivo, pois a Divina Providência coopera com a evolução de todas as almas.


A Luz sempre encontra um caminho!
A maioria dos homens sabe como é difícil encontrar uma porta fechada na vida, seja por não encontrar um emprego, por não obter a cura de suas doenças, não resgatar relacionamentos, não ter uma família, etc.
Tudo isso gera sofrimento.
Porém, muito maior é o sofrimento da alma que almeja a evolução e se depara com as portas fechadas do interior humano.
José e Maria tiveram muitas portas fechadas antes de encontrarem um caminho para que a Luz maior se manifestasse na terra.
Muitos se arrependeram por não terem acolhido aquele humilde apelo...
A Luz sempre encontra um caminho!

VOCÊ SABE OU SENTE?




Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros?
Falam de tudo.
Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos.

Sobretudo falam do comportamento. E falam porque supõem saber.
Mas não sabem. Porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.

Só pode falar da dor de perder um filho, um pai que já perdeu, ou a mãe já ferida por tal amputação de vida. Dou esse exemplo extremo porque ele ilustra melhor. As pessoas falam da reação das outras e do comportamento delas quase sempre sem jamais terem sentido o que elas sentiram.

Mas sentir o que o outro sente não significa sentir por ele.
Isso é masoquismo.

Significa perceber o que ele sente e ser suficientemente forte para ajudá-lo exatamente pela capacidade de não se contaminar com o que o machucou.
Se nos deixarmos contaminar (fecundar?) pelo sentimento que o outro está sentindo, como teremos forças para ajudá-lo?

Só quem já foi capaz de sentir os muitos sentimentos do mundo é capaz de saber algo sobre as outras pessoas e aceitá-las, com tolerância. Sentir os muitos sentimentos do mundo não é ser uma caixa de sofrimentos. Isso é ser infeliz.

Sentir os muitos sentimentos do mundo é abrir-se a qualquer forma de sentimento. É analisá-los interiormente, deixar todos os sentimentos de que somos dotados fluir sem barreiras, sem medos, os maus, os bons, os pérfidos, os sórdidos, os baixos, os elevados, os mais puros, os melhores, os santos.

Só quem deixou fluir sem barreiras, medos e defesas todos os próprios sentimentos, pode sabê-los, de senti-los no próximo.
Espere florescer a árvore do próprio sentimento.

Vivendo, aceitando as podas da realidade e se possível fecundando.
A verdade é que só sabemos o que já sentimos.
Podemos intuir, perceber, atinar; pode, até, conhecer.
mas saber jamais. Só se sabe aquilo que já se sentiu.

Arthur de Távola